"...Y en cuanto a tu corona de espinas... Te queda bien, pero la pagarás muy caro..."
"...E quanto a tua coroa de espinhos... Ela te cai bem, mas pagarás um preço muito alto..."
Prefiro não ser poeta a ser falido
E por isso rasgo o personagem moído
Desvisto uma fantasia mórbida
Talvez seja o último escrito
O primeiro sorriso
O último desvio
A primeira aterrissagem
Nada foi em vão ou menos importante
Mas pretendo abandonar a coroa de espinhos
"...por que bebo? para escrever poesia, perdoa-me pai, sei o que faço... quero ler o ultimo poema do último poeta...." (James D. Morrison)
...não quero ser o primeiro dos últimos nem o menos sábio dos profetas derradeiros dos tempos...
20 de ago. de 2015
4 de ago. de 2015
05-08-15
Algo dentro de mim clama por um positivismo redentor
Mas uma ancora me capta e me lembra sempre
Da minha visão turva e meu rastro de auto sabotagem
Há uma chaga aberta mas tudo que jorra é invisível
Memórias que são um veneno letal
Mas tenho um vigor enorme, irritante... Uma tenacidade fantástica e verdadeiramente admirável, ao lado de uma instabilidade colossal
E esta batalha de opostos, engrenagens, cordas, cabos e correntes se mordendo
suga-me o que jamais houve: um eu definido, uma auto imagem... Toma o que me foi dado de mãos vazias.
Sobra o meu ritmo mambembe
Um pulsar irrequieto
Uma certeza de que calado e distante faço melhor, cuidando da sobrevivência, da manutenção dos termos
Não me falta uma peça do quebra-cabeça, simplesmente não há peça alguma, nem tabuleiro ou jogo
Seria a ira dos santos? O desprezo do capeta? Ou simplesmente "o demônio do meio dia"?
Eu recolho todos os cacos destas farsas, penso na prática, na realidade dura dos meus ancestrais, na minha barriga cheia para a qual qualquer queixa é vergonhosa... sigo adiante, arrebentando os obstáculos e criando montanhas de entulho como bagagem...
Algo dentro de mim clama por um positivismo redentor
Mas uma ancora me capta e me lembra sempre
Da minha visão turva e meu rastro de auto sabotagem
Há uma chaga aberta mas tudo que jorra é invisível
Memórias que são um veneno letal
Mas tenho um vigor enorme, irritante... Uma tenacidade fantástica e verdadeiramente admirável, ao lado de uma instabilidade colossal
E esta batalha de opostos, engrenagens, cordas, cabos e correntes se mordendo
suga-me o que jamais houve: um eu definido, uma auto imagem... Toma o que me foi dado de mãos vazias.
Sobra o meu ritmo mambembe
Um pulsar irrequieto
Uma certeza de que calado e distante faço melhor, cuidando da sobrevivência, da manutenção dos termos
Não me falta uma peça do quebra-cabeça, simplesmente não há peça alguma, nem tabuleiro ou jogo
Seria a ira dos santos? O desprezo do capeta? Ou simplesmente "o demônio do meio dia"?
Eu recolho todos os cacos destas farsas, penso na prática, na realidade dura dos meus ancestrais, na minha barriga cheia para a qual qualquer queixa é vergonhosa... sigo adiante, arrebentando os obstáculos e criando montanhas de entulho como bagagem...
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