11-10-15 | Urobórico
Os homens saem para pescar
As mulheres estão atentas
desde sempre
, para sempre
Um velho fala
os jovens escutam
só entendem que um dia entenderão
a natureza canta
tudo segue
URO
B.O.
RICO
...não quero ser o primeiro dos últimos nem o menos sábio dos profetas derradeiros dos tempos...
14 de out. de 2015
20 de ago. de 2015
"...Y en cuanto a tu corona de espinas... Te queda bien, pero la pagarás muy caro..."
"...E quanto a tua coroa de espinhos... Ela te cai bem, mas pagarás um preço muito alto..."
Prefiro não ser poeta a ser falido
E por isso rasgo o personagem moído
Desvisto uma fantasia mórbida
Talvez seja o último escrito
O primeiro sorriso
O último desvio
A primeira aterrissagem
Nada foi em vão ou menos importante
Mas pretendo abandonar a coroa de espinhos
"...por que bebo? para escrever poesia, perdoa-me pai, sei o que faço... quero ler o ultimo poema do último poeta...." (James D. Morrison)
"...E quanto a tua coroa de espinhos... Ela te cai bem, mas pagarás um preço muito alto..."
Prefiro não ser poeta a ser falido
E por isso rasgo o personagem moído
Desvisto uma fantasia mórbida
Talvez seja o último escrito
O primeiro sorriso
O último desvio
A primeira aterrissagem
Nada foi em vão ou menos importante
Mas pretendo abandonar a coroa de espinhos
"...por que bebo? para escrever poesia, perdoa-me pai, sei o que faço... quero ler o ultimo poema do último poeta...." (James D. Morrison)
4 de ago. de 2015
05-08-15
Algo dentro de mim clama por um positivismo redentor
Mas uma ancora me capta e me lembra sempre
Da minha visão turva e meu rastro de auto sabotagem
Há uma chaga aberta mas tudo que jorra é invisível
Memórias que são um veneno letal
Mas tenho um vigor enorme, irritante... Uma tenacidade fantástica e verdadeiramente admirável, ao lado de uma instabilidade colossal
E esta batalha de opostos, engrenagens, cordas, cabos e correntes se mordendo
suga-me o que jamais houve: um eu definido, uma auto imagem... Toma o que me foi dado de mãos vazias.
Sobra o meu ritmo mambembe
Um pulsar irrequieto
Uma certeza de que calado e distante faço melhor, cuidando da sobrevivência, da manutenção dos termos
Não me falta uma peça do quebra-cabeça, simplesmente não há peça alguma, nem tabuleiro ou jogo
Seria a ira dos santos? O desprezo do capeta? Ou simplesmente "o demônio do meio dia"?
Eu recolho todos os cacos destas farsas, penso na prática, na realidade dura dos meus ancestrais, na minha barriga cheia para a qual qualquer queixa é vergonhosa... sigo adiante, arrebentando os obstáculos e criando montanhas de entulho como bagagem...
Algo dentro de mim clama por um positivismo redentor
Mas uma ancora me capta e me lembra sempre
Da minha visão turva e meu rastro de auto sabotagem
Há uma chaga aberta mas tudo que jorra é invisível
Memórias que são um veneno letal
Mas tenho um vigor enorme, irritante... Uma tenacidade fantástica e verdadeiramente admirável, ao lado de uma instabilidade colossal
E esta batalha de opostos, engrenagens, cordas, cabos e correntes se mordendo
suga-me o que jamais houve: um eu definido, uma auto imagem... Toma o que me foi dado de mãos vazias.
Sobra o meu ritmo mambembe
Um pulsar irrequieto
Uma certeza de que calado e distante faço melhor, cuidando da sobrevivência, da manutenção dos termos
Não me falta uma peça do quebra-cabeça, simplesmente não há peça alguma, nem tabuleiro ou jogo
Seria a ira dos santos? O desprezo do capeta? Ou simplesmente "o demônio do meio dia"?
Eu recolho todos os cacos destas farsas, penso na prática, na realidade dura dos meus ancestrais, na minha barriga cheia para a qual qualquer queixa é vergonhosa... sigo adiante, arrebentando os obstáculos e criando montanhas de entulho como bagagem...
3 de jul. de 2015
03-07-15
E então jovem do espírito inquieto
cheio de si, cheio de mim
Pensou que aqueles eram os dias estranhos
Mas a verdadeira aventura estava para começar
Desafios para os quais as faculdades não lhe
prepararam e nem seria possível...
As situações a que você seria exposto
o trauma, a renovação
Os dias mais robustos
As horas mais rígidas
Os ponteiros mais pesados
As madrugadas de tamanhas insanidades...
Estes não foram anunciados pelas
vozes dos microfones
Nem mesmo pelos acordes mais estridentes
Ou pelos profetas dos apocalipses e das
catástrofes adimensionais
Jovem do armário, da colheita tardia
da liberdade vigiada, controlada
da dor no escuro
Não esperava por isso jamais
E como você mesmo disse:
"...tudo é um surpresa e assim uma derrota..."
Não tenho como abrandar teu desespero
Jovem dos quarenta e poucos
E as horas passam
e teu sangue pagão retorna
teu amigo, teu mentor
E então jovem do espírito inquieto
cheio de si, cheio de mim
Pensou que aqueles eram os dias estranhos
Mas a verdadeira aventura estava para começar
Desafios para os quais as faculdades não lhe
prepararam e nem seria possível...
As situações a que você seria exposto
o trauma, a renovação
Os dias mais robustos
As horas mais rígidas
Os ponteiros mais pesados
As madrugadas de tamanhas insanidades...
Estes não foram anunciados pelas
vozes dos microfones
Nem mesmo pelos acordes mais estridentes
Ou pelos profetas dos apocalipses e das
catástrofes adimensionais
Jovem do armário, da colheita tardia
da liberdade vigiada, controlada
da dor no escuro
Não esperava por isso jamais
E como você mesmo disse:
"...tudo é um surpresa e assim uma derrota..."
Não tenho como abrandar teu desespero
Jovem dos quarenta e poucos
E as horas passam
e teu sangue pagão retorna
teu amigo, teu mentor
26 de jun. de 2015
26-06-15
Uma vida na qual a única rotina é correr de um lado a outro tentando sobreviver, sendo consumido pela ganância e pelo egoísmo.
Sempre consciente do esquema montado, da estrutura que está constantemente fiscalizando, atenta, feito o grande irmão de Orwell, esperando um erro, forçando o erro, para cobrar juros e multas, diminuindo sua cota de pinga e futebol.
Eu estou aqui reclamando, mas não significa que não esteja lutando, jogando dos dois lados, dentro e fora do sistema, me rachando ao meio a cada despertar e sendo açoitado em dobro ao longo dos meus dias e minhas noites.
Uma vida na qual a única rotina é correr de um lado a outro tentando sobreviver, sendo consumido pela ganância e pelo egoísmo.
Sempre consciente do esquema montado, da estrutura que está constantemente fiscalizando, atenta, feito o grande irmão de Orwell, esperando um erro, forçando o erro, para cobrar juros e multas, diminuindo sua cota de pinga e futebol.
Eu estou aqui reclamando, mas não significa que não esteja lutando, jogando dos dois lados, dentro e fora do sistema, me rachando ao meio a cada despertar e sendo açoitado em dobro ao longo dos meus dias e minhas noites.
10 de mar. de 2015
09-03-15
Eu choro por dentro
Meu respeito não me basta
Eu resisto, vale a pena, parece que
vale a pena
Eu caio por dentro
Meu desprezo não me basta
Eu me calo, parece que vale a cena
Eu reconto as moedas
Minha fortuna não acaba
Eu insisto, vale o preço, parece que
não acaba o gosto pelo peso
Como exigir que o mundo entenda?
Os motivos...
Nem eu os compreendo
Mas sinto a motivação
Eles não sentem
E sobre isso fala o "Blues"
de um sentimento profundo
que não conseguimos explicar
completamente...
Mas ainda não conquistei o "Blues"
Ou sim? NÃO.
Eu choro por dentro
Meu respeito não me basta
Eu resisto, vale a pena, parece que
vale a pena
Eu caio por dentro
Meu desprezo não me basta
Eu me calo, parece que vale a cena
Eu reconto as moedas
Minha fortuna não acaba
Eu insisto, vale o preço, parece que
não acaba o gosto pelo peso
Como exigir que o mundo entenda?
Os motivos...
Nem eu os compreendo
Mas sinto a motivação
Eles não sentem
E sobre isso fala o "Blues"
de um sentimento profundo
que não conseguimos explicar
completamente...
Mas ainda não conquistei o "Blues"
Ou sim? NÃO.
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